De tudo, o mais difícil;
Foi assumir a minha dor.
Querer curar o meu vício;
Entender o fim do amor.
Mesmo embora eu sorrisse;
Escondendo o meu rancor.
E aplicasse nova droga a minha crise;
Dando ao rosto outra cor.
Não se finge eternamente;
Pois a verdade sempre revela;
O que nos atordoa a mente;
E o que o tempo não supera.
Ficou o peito tão dormente.
Na ânsia de ter um ombro amigo;
Vivendo só o de repente.Autor Desconhecido
Nenhum comentário:
Postar um comentário