1 de maio de 2011

MORTE



A morte uma estrada certa
com a porta sempre aberta
Único caminho entre os atalhos
dessa vida feita de retalhos

A morte desdenha a gente
no jogo, acaso ou sorte
nos trilhos sobre os dormentes
do trem com destino à morte

A morte não tem piedade
velhos e novos, a todos mata
Crianças em tenra idade
A morte, as vezes é ingrata

Sei que havemos de morrer
e com a morte ter um dia
mas que fosse em noite de folia
ou depois de adormecer

Que viesse linda e serena
com perfumes de verbena
e não soberba e garbosa
com ares de poderosa!
Autor: Menina do Rio


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